domingo, 19 de abril de 2009

Considerações preliminares sobre o Ensino à Distância

Diretoria da Adusp-S. Sind., dezembro de 2008

As chamadas tecnologias de informação e comunicação (TIC) – que não caracterizam e nem sequer são exclusivas do ensino à distância (EàD) – têm deixado de ser incorporadas no ensino presencial, entre outros motivos, pela falta de recursos materiais para promover a infra-estrutura física exigida para colocá-las à disposição dos interessados nas instituições. Educadores e pesquisadores têm se empenhado com seriedade ao desenvolvimento de um acervo de conhecimentos referentes ao EàD; contudo, algumas pessoas usam apenas parte do trabalho desses colegas para fazer uma defesa incondicional desse ensino. Assim, ao longo do tempo, instalou-se uma polarização ideológica que pouco esclarece: defensores incondicionais 1) do EàD e 2) da formação inicial presencial. Nos dias atuais, alguns defensores do EàD têm agido de forma contundente, tanto em nível nacional (exemplo: criação da Universidade Aberta do Brasil – UAB) como no âmbito de diversos estados, em especial no de São Paulo (exemplo: criação do Programa Universidade Virtual do Estado de São Paulo – Univesp). Suas alegações na defesa irrestrita do EàD incluem uma série de afirmações questionáveis e omitem informações essenciais para um melhor entendimento das questões envolvidas. Este texto apresenta alguns aspectos essencialmente críticos referentes ao tema que, sem dúvida, precisa ser analisado e discutido com maior cuidado e profundidade. A Adusp se propõe a fazer isto.

Tópicos tratados:
  1. Alega-se que não há recursos para a educação superior presencial e que, portanto, é preciso implantar o EàD
  2. As pessoas não têm acesso à educação presencial, portanto, é necessário implantar o EàD
  3. Limitações de cunho educacional do EàD
  4. Outras limitações do EàD
  5. Ambiente adequado aos estudos
  6. EàD não pode substituir o ensino presencial
  7. Professor “formado” por EàD poderá comprometer duas gerações
  8. O Brasil tem capacidade de expandir o ensino presencial
  9. O sucesso pode esconder o fracasso
  10. Moradia não é bom local de estudo
  11. EàD e recursos tecnológicos
  12. Será que o EàD é recomendável?
  13. Incluir os excluídos
Acesse o documento em PDF aqui.

5 comentários:

  1. Como vocês são ridículos colocando o termo "formado", vão se informar seu bando de vagabundos!!!

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  2. Seria interessante um tópico que tratasse de casos já vivenciados, abrindo espaço para quem participou de alguma forma e, certamente, poderá contribuir psra encaminhar novas discussões.

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  3. Não vi uma bibliografia sequer neste documento. Nenhum estudo, nenhuma pesquisa, nem sequer os autores dos argumentos pró EaD. É assim que se começa a discutir o assunto, em um texto recheado de "achologia"?

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  4. Endossando o comentário da Meira, comentar a "achologia" é, realmente, uma perda de tempo, no entanto, só posso crer que os autores do dito documento devem acreditar que o MIT, Harvard, Stanford, London Business School,Universidade Navarra, etc,etc,etc, estão todos errados sobre EAD, só o ADUSP está certo.

    Acho que está na hora de reverem suas posições e se reciclarem! O mundo mudou!

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  5. Sem achismos a parte, uma coisa é fato. Muitos alunos são aprovados nas disciplinas tirando notas 1 ou 2 nas provas presenciais; isso porque o cálculo da nota dos cursos da UNIVESP é: (4,9*AVA)+(5,1*Prova Presencial). O engraçado é que tem aluno que nas atividades do AVA ficam com 9 ou 10 e na hora da prova presencial não conseguem nem tirar no mínimo uns 4. Tiram 1 ou 2 na prova presencial e mesmo assim são aprovados na disciplina; e a UNIVESP não vê nada de estranho nisso.

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